segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Perdição


Perdição do quê ? De quem ? De ninguem. Quem disse que quero me achar nessa grande e caótica bagunça que é viver dentro desse imenso aquário em que fui lançada com meus amigos peixes. AH, e com muitos tubarões à volta. Coisa mais sem graça, eles. Ok, ok, existem até alguns peixinhos legais, mas vamos combinar, as piranhas estão à solta e querendo morder, trucidar todo e qualquer peixinho do bem. É só a gente se descuidar e tem alguma delas nas minhas nadadeiras. Bah. Bando de peixes aproveitadores, sempre querendo se locupletar de meu cardume (do bem e da paz). Ok, divido isso com eles, desde que não me arranquem os pedaços, pois que aquilo q tenho não é meu, serve p todos.
Á propósito ? O que tenho de meu ? Nada. Só o que minhas mãos foram treinadas para fazer, o que aprendi na academia e que está armazenado em meu cérebro para ser empregado quando necessário.
Ah, tem algo muito importante que tenho, pelo menos p mim é. O que é ? É o q sinto. Nem os tubarões podem me tirar isso. Não entrego e eles nem percebem essas sutilezas do sentir, como se fossem delicadas correntes marítimas, ou uma barreira de corais com suas tão diversificadas formas de vida e de cores.
Sim. Sinto cores, consigo até ouví-las. Estranho isso ? Não é. Sinto cores nas plantas, na própria terra e o som que elas emitem, com sua graça quase infantil, do matizes mais pueris que me fazem ver o singelo da coisas, mesmo q das mais comuns, seja na praia, seja na terra, onde agora vivo, meio sem cores, meio perdida ...

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Elaine, rsrsr o q vc colocou de comentário nesse texto que retirou ? rsrsrs. Não querendo, não responda, rsrsrs. Saudações.

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  3. Oi Liv, eu disse - tomara q tenha gostado da figura. Agarrado ao rabo d uma baleia passamos pelos tubarões a salvo! kkkk bj

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