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Agora não responderei à sua carta, mas apenas algumas letrinhas aqui dispostas, como se fossem simplesmente jogadas ao vento para que qualquer um pudesse ler, sem a preocupação de que estejam bem escritas e sem nada que me pareça ordinário. Segue a senha do digitar o que surge em um cérebro (atormentado por uma sensibilidade irritante, que beira à loucura, à insanidade por estar partilhando um mundo comum) inquieto. Inquietação que perturba a forma de pensar e quase enlouquece quando precisa sentir algo. Diga-me, para que temos de sentir ? Por que os outros percebem, tentam descobrir o que sentimos ? São invasores do sentir alheio que tantas vezes é protegido por muralhas que deveriam ser indevassáveis aos olhos outros que não os meus e os teus.
Olhos ? Não precisam me ver. Não preciso ser ...
Olhos ? Não precisam me ver. Não preciso ser ...
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